o sim e o não, o alfa e o ômega, o homem e a mulher, a langue e a parole, o yin e o yang.

11 maio 2011

Podemos mudar o mundo

Resumindo, acho que todo mundo deveria ir pro trabalho de bicicleta, ser vegetariano e usar software livre. Faz parte de uma filosofia muito nobre e pouco aplicada na minha cultura: a de “o meu direito acaba quando começa o seu”.

É como a filosofia ubuntu, que se foca em “encontrar-se na comunidade”, no desenvolver-se como um ser no grupo. Na verdade, até Jesus, o ícone ocidental a ser seguido, dizia em seus ensinamentos para que nos amássemos uns aos outros.

Concordo que com a carne a relação não é assim tão óbvia, já que animais não são gente e, segundo muitos, por isso não tem problema que eles morram; ou pior: eles podem morrer porque foram condicionados a isso. Isso é uma boa justificativa para que possamos possuir escravos.

Defendo o uso das bicicletas porque ir com elas é saudável, barato e, principalmente, divertido. Claro, o clima (curitibano, destaquemos) não é amigo dos ciclistas – mas, tudo bem, quando estiver chovendo nós vamos de ônibus.

E, por último, mas não menos importante, apoio o uso de software livre. Não há sentido em pagar caríssimo pro um sistema operacional que é cheio de falhas e que me obriga a comprar sua nova versão depois de quatro ou cinco anos. Claro que Linux tem também suas falhas e que, da mesma forma, você precisa atualizá-lo de tempo em tempo – mas isso não tem nenhum custo. Isso porque, creio, todos concordamos que a pirataria é crime e que nenhuma forma de crime deve ser incentivada. Afinal, as leis, de certa forma, existem para que fiquemos nos nossos respectivos quadrados e não invadamos o espaço do outro.

Um comentário:

willian disse...

http://www.malvados.com.br/index1470.html